quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sorín anuncia aposentadoria: 'Sempre que vesti a camisa deixei alma, deixei sangue'



Aos 33 anos, jogador argentino decide abandonar os gramados


O lateral-esquerdo Sorín, de 33 anos, anunciou nesta terça-feira que não vai mais jogar futebol. O jogador argentino retornou ao Cruzeiro em 2009, mas conviveu com seguidas lesões musculares, a mais grave na coxa direita, e atuou os 90 minutos de um jogo em apenas uma oportunidade. Foi no dia 18 de março, contra o Universitario de Sucre, da Bolívia, pela fase de grupos da Taça Libertadores. Ele convocou os jornalistas para fazer o pronunciamento e causou supresa.

- O motivo dessa coletiva é simples. Eu vou parar com o futebol. São 15 anos de carreira, uma carreira muito bonita, muito gostosa, que eu curti muito e tentei sempre dar o melhor de mim, me entregar. Vivi momentos incríveis com essa camisa, assim como a camisa da seleção argentina, do River Plate, do Argentinos Juniors, do Villarreal, do Paris Saint-Germain. A carreira foi muito rápida, mas acho que chegou o momento de parar bem. É um momento feliz da minha vida, porque estou sendo pai - afirmou, ao site oficial do clube.

Juan Pablo Sorín começou a carreira no Argentinos Juniors, clube do coração dele. Também defendeu equipes importantes da Europa, como Juventus e Lazio, da Itália, Barcelona e Villarreal, da Espanha, Paris Saint-Germain, da França, e Hamburgo, da Alemanha. Foi campeão da Liga dos Campeões pelo Juventus, em 1996, e da Libertadores pelo River Plate, no mesmo ano.

Na Toca da Raposa, levantou a Copa do Brasil, em 2000, a Copa Sul Minas, em 2001 e 2002, e o Campeonato Mineiro desta temporada. Foram três passagens pelo clube celeste. A terceira não foi como ele gostaria. Após se curar de uma lesão grave no joelho direito, Sorín sofreu com estiramentos musculares e atuou em apenas seis dos 46 jogos do time em 2009.

- Trabalhei muito, caí, levantei, tive muitas lesões e superei a mais importante, que foi a do joelho. As últimas foram musculares, nenhuma importante. Mas também não tive a sequência que queria. Joguei seis jogos em sete meses. É muito pouco, não estou orgulhoso desses números. Abri mão de tudo para vir para o Cruzeiro e encerrar minha carreira aqui - disse.

  • Aspas

    Foram muitos anos no futebol e vou deixar essa carreira sabendo que sempre que vesti a camisa deixei alma, deixei sangue."

Pela seleção argentina, disputou as Copas do Mundo de 2002 e 2006. Venceu os Jogos Pan-Americanos e o Campeonato Mundial de Juniores, ambos de 1995, e foi vice-campeão da Copa América 2004, no Peru. Segundo o jogador, a ideia de se retirar do futebol começou a amadurecer em 4 de maio, quando sofreu um estiramento muscular na coxa direita durante um treino. Três dias depois, o Cruzeiro enfrentaria o Universidade de Chile, em Santiago, pelas oitavas de final da Libertadores. Foi um duro golpe.

- A decisão é ciente, não tem a ver com uma coisa de cabeça quente. Eu venho pensando em parar há um tempo, desde a lesão que tive antes do jogo contra a Universidad de Chile. Voltei para ganhar a Libertadores, mas jogando. Fiquei muito chateado e me prometi lutar. Lutei até o fim. Voltei e machuquei contra o Palmeiras. Falei que ia estar bem para a final da Libertadores, a gente ia chegar. Cheguei bem, não me arrependi de nada - comentou.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A Derrota dos GRANDES, a felicidade dos PEQUENOS..!!!
















Mais que um time, e uma emocao...!!
Perder e humano..
Nao e pra qualquer time chegar numa final de libertadores..
Cruzeiro sempre sera Os Guerreiros dos Gramados!!

A Aqueles que nao sabem o que e uma libertadores!! Aqui fica jogar uma final de libertadores..e mesmo na derrota..ter orgulho de ser cruzeirense..!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Kaká diz que espera repetir sucesso de Zidane e Di Stéfano no Real Madrid


Em entrevista ao jornal “Marca” deste domingo, Kaká afirmou que seu objetivo no Real Madrid é repetir o sucesso de dois dos maiores ídolos da história do clube: Zinedine Zidane e Alfredo di Stéfano.O francês ficou cinco anos no time merengue e conquistou um Campeonato Espanhol, uma Liga dos Campeões e um Mundial Interclubes. Zizou foi o maior nome da primeira “era dos galácticos” do presidente Florentino Pérez, que chegou a cogitar que Kaká herdasse a camisa 5. Já o argentino ficou 11 temporadas no Real, venceu oito vezes o Espanhol, cinco a Copa dos Campeões, uma Copa do Rei e um Mundial Interclubes.

- Eu gostaria de repetir os êxitos que Zidane e Di Stéfano conseguiram em seus momentos – disse o brasileiro ao diário.

Kaká foi apresentado no Santiago Bernabéu com a presença de 55 mil torcedores no estádio, no dia 30 de junho, e recebeu a camisa 8. Em seguida, viajou para o Brasil de férias, pois disputou a Copa das Confederações. O ex-são-paulino afirmou que está ansioso para voltar à Espanha e retribuir o carinho da torcida.

- Foi um mês incrível, estou muito feliz com essa nova fase da minha vida e a cada dia que passa tenho mais certeza que vou ter uma passagem maravilhosa no Real Madrid. Não há um minuto que eu não pense no Real e na aventura que me espera. Tenho vontade de voltar logo a Madri – contou o craque, acrescentando que a festa em sua chegada foi inesquecível:

- Foi emocionante. Quando estava no vestiário e vi tanta gente na arquibancada, eu não podia acreditar. Foi uma surpresa incrível. Ainda não acredito.

Enquanto Kaká curte férias no Brasil, o elenco do Real Madrid já treina na Espanha sob o comando do técnico Manuel Pellegrini. Cristiano Ronaldo, maior contratação da história do futebol, tem sido a estrela nos primeiros dias de pré-temporada. O ex-são-paulino se unirá ao time no dia 27 deste mês.

Cristiano Ronaldo apresenta chuteira que usará no Real Madrid


Cristiano Ronaldo vai utilizar a última tecnologia aplicada na fabricação de chuteiras na temporada com o Real Madrid. A "Mercurial Vapor Superfly", da Nike, pesa apenas 185 gramas e será a chuteira mais leve usada no futebol. Serão personalizadas com as iniciais ‘CR’. A "MVS" é fruto de uma tecnologia revolucionária, que permite reduzir ao máximo a quantidade de material utilizado no peito do pé

quinta-feira, 2 de julho de 2009






Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe... Cruzeiro! Ê ô!

Wellington Paulista marca duas vezes e ratifica vaga celeste na luta pelo terceiro título da Taça Libertadores, contra o Estudiantes. Ao Tricolor gaúcho só resta cantar para os males espantar



Deu Cruzeiro. É o time mineiro que será o responsável por representar o Brasil na final da Taça Libertadores da América, contra os argentinos do Estudiantes, nos dias 8 e 15 de julho. O clube de Belo Horizonte empatou com o Grêmio em 2 a 2 na noite desta quinta-feira, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, depois de vencer a partida de ida por 3 a 1, no Mineirão. Agora, a Raposa vai em busca do tricampeonato da competição – já levantou o caneco em 1976 e 1997.

No ano do bicampeonato, por coincidência, o Cruzeiro também eliminou o Tricolor Gaúcho durante a campanha. Só que foi nas quartas-de-final. Na ocasião, o técnico celeste era Paulo Autuori, agora no clube gaúcho. Outra curiosidade é que Wellington Paulista, autor dos dois gols mineiros, esteve para se transferir para o Olímpico. Depois de estar bem perto de assinar, no entanto, ele optou pela Toca.

A presença de um time brasileiro na decisão da Libertadores tem se tornado praxe nos últimos anos. Desde 2005 é assim. Naquele ano, o campeão São Paulo venceu o também brasileiro Atlético-PR. No ano seguinte, o time do Morumbi perdeu do compatriota Internacional. Em 2007, o Grêmio foi vice do Boca Juniors, feito repetido pelo Fluminense, derrotado pela LDU ano passado.

Pressão do Grêmio para na eficiência celeste

A torcida do Grêmio fez a sua parte. Lotou o estádio Olímpico, cantou efusivamente antes do jogo e explodiu de emoção com a entrada do time em campo. Contagiados por esse clima, os jogadores tricolores foram para cima do Cruzeiro logo no primeiro minuto. Fábio Santos cruzou para Herrera cabecear. Mas o argentino fez falta.

Por um momento, a equipe mineira se perdeu em campo, assustada com o ímpeto ofensivo dos gaúchos. Aos quatro minutos, por exemplo, Ramires deu passe errado no meio-campo e colocou Souza em ótima condição. O goleiro Fábio, porém, foi mais esperto e saiu do gol com os pés para afastar o perigo.

O Cruzeiro parecia cada vez mais nervoso, e aos 11 minutos um novo erro celeste permitiu uma boa jogada de ataque do Grêmio. Wagner perdeu a bola no meio-campo e Souza lançou Maxi López, que avançou no contra-ataque, se livrou de um marcador e chutou por cima do gol defendido por Fábio.

Dos 19 aos 23 minutos, a pressão gremista foi intensa, sufocante. Tudo começou com Souza. O meia cobrou falta para área e a zaga da Raposa afastou. Na cobrança do escanteio, Herrera acabou ficando com sobra e chutando da pequena área. A defesa novamente salvou. Tcheco então cruzou para Maxi López cabecear rente ao travessão.

O último lance de perigo desse bom momento gaúcho foi aos 23. Herrera fez ótimo lançamento para Tcheco na esquerda, e o meia cruzou para Fábio Santos, mas o lateral chutou mal, por cima do gol. Aos 28, muita reclamação. Leonardo Silva agarrou Herrera na grande área, pênalti que o colombiano Oscar Ruiz nada marcou.

Seria a chance de o Grêmio iniciar a sua reação, porque o Cruzeiro seria fatal logo em seguida. Após conseguir esfriar o jogo do adversário, a equipe mineira conseguiu abrir o placar em ótima jogada de Kléber. O atacante recebeu de Jonathan após lateral e cruzou para Wellington Paulista marcar aos 34.


O próprio Wellington Paulista foi o responsável por melhorar ainda mais a condição do time mineiro na partida. E apenas dois minutos depois. Depois de cruzamento de Jonathan da direita, o atacante aproveitou vacilo da defesa tricolor e, em posição legal, cabeceou sem chances para o goleiro Victor. A partir daí, o Grêmio precisaria de cinco gols.

Quarenta e cinco minutos finais de um jogo decidido

A necessidade de fazer cinco gols no segundo tempo deixou os gremistas nervosos em campo. Cada troca de passes envolvente do Cruzeiro era interrompida por uma falta. Equilibrado e tranquilo, o time de Adilson Batista não se abateu nem com a perda do seu melhor zagueiro. Antes dos cinco minutos, Leonardo Silva machucou o tornozelo esquerdo e não conseguiu voltar. Anderson, único defensor à disposição no banco, o substituiu.

A torcida tricolor percebeu que o time só encontraria um rumo se recebesse apoio. E foi o que aconteceu. Aos sete, Herrera recebeu lançamento na ponta direita, invadiu a área em velocidade e bateu cruzado. Fábio defendeu com um tapa e desviou pela linha de fundo. A partir deste lance o Grêmio viu na bola aérea o caminho mais curto para tentar um virada histórica. O começo foi bom. Tcheco cobrou escanteio, Réver subiu no meio da zaga adversária e acertou o canto esquerdo de Fábio, aos nove. A avalanche voltou a ganhar força na geral do estádio Olímpico: 2 a 1.

O gol dos donos da casa trouxe ânimo, mas como a pressão não se transformou em bola na rede, a vontade passou da conta. Aos 14, Wagner puxava contra-ataque perigoso e foi violentamente atingido pelo volante Adilson. O jogador recebeu cartão vermelho direto de Oscar Ruiz, deixando o campo batendo no peito e aplaudido pela torcida.

Com um homem a menos, o Grêmio parou de atacar por pelo menos dez minutos e permitiu que o adversário tocasse a bola e fizesse o tempo passar. Adilson Batista promoveu alterações. Sacou Gerson Magrão para a entrada do volante Elicarlos, enquanto Wellington Paulista deu lugar a Thiago Ribeiro.

O Imortal não desistiu de buscar um milagre. Aos 29, Fábio Santos recebeu na entrada da área, teve a chance de chutar, mas preferiu tocar para Souza. O camisa 8 dominou, olhou o posicionamento de Fábio e acertou o canto esquerdo do goleiro: 2 a 2 com direito a golaço e Olímpico em chamas. Mas não foi suficiente. Além de um forte Cruzeiro, os gaúchos tinham o relógio como adversário impiedoso. A cor do Brasil na final da Libertadores é o azul celeste